DICAS

LIVRARIA KUNDA


Livraria Kunda é sinômino de resistência cultural em Foz do Iguaçu




Ter, 28 de Julho de 2009 00:00



Tudo começou no início dos anos 80, comenta Nathalie. . O estabelecimento está imerso numa rica história de livros, leitores e vivências

Da África, da Europa e principalmente da França vem as influências da militância cultural da Livraria Kunda, criada em Foz do Iguaçu, no dia 14 de julho de 1989, pela francesa, Nathalie Husson Granzotto e pelo franco-brasileiro, Claimar Erni Granzotto. O estabelecimento é uma referência na divulgação da cultura livreira e o deleite da leitura.

São 20 anos de experiência. Neste período, a Kunda mudou de endereço, fez ampliações na loja, participou de importantes eventos do mercado de livros. E, claro, promoveu ótimos encontros do público iguaçuense com escritores e autores renomados. Para conhecer um pouco mais desta rica história, a Guatá foi à livraria conversar com o casal, Nathalie e Claimar.

Tudo começou no início dos anos 80, comenta Nathalie. “O Claimar trabalhava na livraria L`Harmattan, que é a maior livraria e editora independente da França. E foi lá que eu o conheci. Eu também trabalhei na livraria da editora Presses Universitaires de France, que ficava na Praça da Sorbonne, hoje essa livraria centenaria cedeu lugar a uma loja de roupas” comenta Nathalie.

Nesta época, Nathalie Husson cursava a graduação de Direito, Economia e Gestão, pela Universite de Paris XI (Paris-Sud). Pela mesma instituição, Nathalie concluiu o mestrado em Direito. Já Claimar, aos poucos foi galgando posições, até chegar ao cargo de chefia geral da mais alternativa livraria onde transita toda a intelectualidade dos países em desenvolvimento, a L`Harmattan.

A racionalidade da cultura francesa incomodava um pouco Claimar, que anunciava o Brasil para Nathalie como “a terra do futuro”. “De tanto ele falar, decidimos vir para o Brasil. O Claimar tinha parentes em Foz do Iguaçu. Viemos pra cá, eu conheci as Cataratas do Iguaçu. No dia 14 de julho de 89, montamos a Livraria Kunda, na Rua Almirante Barroso, no número 1968, ao lado do atual Mercure Grand Hotel Internacional”, destaca Nathalie.

Persistência - De lá para cá, a Kunda mudou para a atual sede, também na Almirante, com o número 1473. Ampliou o acervo, modernizou o atendimento com recursos eletrônicos e até criou um serviço de atendimento on-line que pesquisa, sob encomenda, livros raros no mercado. Ainda assim, seu propósito principal, o de formar leitores, continua firme como no início. Para verificar um pouco deste diferencial da livraria, basta parar e ver a vitrine da Kunda. “A exposição dos livros é apresentada de modo pensado. “Não colocamos livros de auto-ajuda na vitrine. “Fazemos apresentação de livros bons, clássicos, coisas temáticas”, dispara Nathalie.

A preocupação em proporcionar ao público bons títulos sempre esteve acompanhada de outros compromissos com o fomento e a qualidade da vontade de ler dos iguaçuenses. Parceira de primeira hora das iniciativas, oficiais ou não, que aprimorassem o gosto de ler na cidade, a livraria também teve seu próprio calendário de atividades. Inúmeros lançamentos contaram com nomes nacionais, como os de Roberto Drummond, Domingos Meirelles e Cristóvão Tezza, por exemplo, enquanto outras atividades desse mesmo calendário valorizavam o ineditismo de autores da região.

A luta pela valorização da leitura e do mercado de livros como um todo, também fez da Livraria Kunda uma espécie de ponto obrigatório para as discussões mantidas sobre a vida cultural da região das três fronteiras. Foi nos seus corredores que entidades e projetos de arte e cultura nasceram. Nessas duas décadas, ela abrigou sonhos e sonhadores. Cineclubes, exposições, bandeiras que democratizassem a gestão pública de cultura foram temas recorrentes na loja. Hoje, fruto da respeitabilidade que a dupla proprietária da Kunda promoveu em suas ações, o apoio da Livraria é uma das referências que qualificam os projetos de arte e cultura na cidade.

Perspectivas - A avaliação para o mercado de livrarias na atual conjuntura, conforme Nathalie é preocupante. “Não sabemos até que ponto a internet colabora. O Google está escaneando todas as obras. Como ficam os direitos autorais? Que leitores a internet irá formar? Sinceramente não sabemos o que vai acontecer realmente, mas estamos preocupados”, analisa Nathalie.

Os proprietários da Kunda relembram do período do auge da venda de livros didáticos. “Nesta época, vendíamos muito mais livros. Era uma venda forçada. Isso ajudou a livraria a crescer”, comenta Claimar. O casal revela que ao longo destes anos percebeu que ainda é baixo o índice da leitura pelo prazer de ler. “A maioria dos livros que vendemos são para os estudantes. Querem um diploma, certificado...”, revela Nathalie.

Apesar das críticas, os proprietários reconhecem também que o baixo índice de leitores da cidade e do país, é reflexo de componentes culturais e econômicos. “É inegável que aumentou o número de leitores nos últimos anos. Motivados principalmente pelo incentivo do governo. Mas cabe analisar, quais tipos de livros o povo está lendo?”, reflete Claimar.

Para Nathalie, o espírito livreiro vai muito além de uma simples leitura. “Às vezes penso que as pessoas querem resolver os problemas de forma rápida e instantânea. Por isso, se agarram nos livros de auto-ajuda e nas listas dos mais vendidos. Que parecem dar soluções para tudo e para todos. Penso que elas não querem entender a fundo as coisas, o mundo. Querem tudo muito rápido, não sei onde isso vai parar...”, finaliza.

Mas nem tudo está perdido, apesar das dificuldades e transformações que são mundiais, a Livraria Kunda tem muito a comemorar. Nestes 20 anos a livraria ajudou a formar muitos leitores. Atualmente a Kunda é uma das maiores do segmento no interior do Paraná disponibilizando mais de 50.000 volumes novos, esgotados, raros e importados. Para os próximos anos, muitas mudanças e novidades estão a caminho. Resguardando sempre os caminhos da cultura do livro, histórias dos autores e leitores

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